William Shakespeare: Como você NUNCA viu antes!

SER ou NÃO SER, eis a questão! Essa frase foi dita por William Shakespeare. Considerado  o maior poeta e dramaturgo da Inglaterra e um dos maiores de todos os tempos.

Há mais de quatro séculos nascia um dos maiores gênios da literatura mundial. O revolucionário da história do teatro.

O trabalho criativo de William Shakespeare é considerado um dos mais influentes da literatura.

Você não sabe de quem estou falando?

Opa, deixa eu te apresentar…

Quem foi William Shakespeare?

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William Shakespeare nasceu e morreu em Stratford-upon-Avon, cidade ao sul de Birmingham. Ao que tudo indica, veio ao mundo no dia 23 de abril de 1564.

Bem…essa data ainda é motivo de discussão: não há um registro formal de que dia exatamente Shakespeare teria nascido.

Tudo o que existe sobre o assunto é um registro do batismo do escritor, que ocorreu em 26 de abril de 1564. Na época, era comum que as crianças fossem batizadas três dias depois de nascerem. Por isso, o dia mais aceito entre os especialistas é 23.

Aos 22 anos, ele pega suas trouxas e, então, parte para Londres e começa a trabalhar como guardador de cavalos em frente a um teatro.

Não demorou muito para ingressar na equipe ao prestar serviços nos bastidores das peças. Além disso, também já era copista de peças e representava pequenos papéis.

Shakespeare veio de uma família humilde, com sete irmãos. Casou-se com Anne Hathaway. Na época, o matrimônio foi bastante atribulado já que Anne era oito anos mais velha do que Shakespeare e estava grávida.

Ele curtia uma coroa! Hahahaha

Juntos, tiveram três filhos: Susanna, cuja filha não deixou herdeiros, e os gêmeos Hamnet e Judith.

Mas, vou te contar uma coisa…

É segredo! Mas a gente te conta - Inesquecível Casamento

Shakespeare era um tanto safadinho. Apesar de ser comprometido, há indícios de que o escritor se envolveu com outras mulheres e homens também enquanto vivia sua rotina de dramaturgo.

No ano de 1590 ele começou a escrever a sua primeira obra autoral, “Comédia dos Erros”.

Eu, particularmente, amo essa obra e morro de rir com a história maluca dos gêmeos de Siracusa e de Éfeso. 

Foram quatro anos até que ele concluísse a obra. Durante este período ele também escreveu cerca de 150 sonetos e também tornou-se o copista oficial do Teatro Globo, além de adaptar peças de escritores anônimos e/ou desconhecidos.

Com tanta fama, talvez você se pergunte… Qual formação ele tinha? Em que faculdade ele se formou?

Bom, a verdade é que isso é um aspecto bastante questionado por aí. Para muita gente, é pouco provável que um homem que não frequentou uma faculdade tenha sido um gênio literário. Mas, provavelmente, foi isso mesmo que aconteceu.

Continuando…

Em 1594, o Teatro de Lord Chamberlain convidou o autor a fazer parte da companhia. Esta, sob posse de um magnífico teatro na capital londrina, William rumou para crescer.

Entretanto, cerca de 15 anos depois, o autor retornou à sua cidade natal, onde finalizou sua última peça, “A Tempestade”.

Finalizada apenas em 1613, William Shakespeare acaba por falecer três anos depois. Na mesma cidade em que nasceu, Startford-upon-Avon, na Inglaterra, no dia 23 de Abril.

Sim, o dia da morte e do nascimento são semelhantes!

Classificação da Obra de William Shakespeare

Suas obras que permaneceram ao longo dos tempos consistem de 38 peças, 154 sonetos, dois poemas de narrativa longa, e várias outras poesias.

Nessas obras, Shakespeare descreveu de maneira admirável os sentimentos e as paixões humanas.

Vamos dizer que suas obras são atemporais, pois são mais atualizadas do que as de qualquer outro dramaturgo e são consideradas quase todas verdadeiras obras-primas.

Você, provavelmente conhece uma dessas: Romeu e Julieta, Hamlet, Ricardo III, O rei Lear, Otelo, Macbeth, O mercador de Veneza, Júlio César, Muito barulho por nada, Antônio e Cleópatra, Coriolano, entre outros.

A obra de Shakespeare foi dividida em três fases que acompanham o amadurecimento do dramaturgo.

Primeira fase (1590 a 1602)

Nessa primeira fase, teria Shakespeare escrito comédias alegres, peças da história inglesa e tragédias em estilo da Renascença. Em 1594, já era membro destacado da melhor companhia da época, a Lord Chamberlain’s Company of Players. São dessa época:

  • Titus Androniccos (1590)
  • A Comédia dos Erros (1591)
  • Henrique IV (1592) (a primeira peça da história inglesa)
  • Ricardo III (1592)
  • A Megera Domada (1593)
  • Henrique III (1593)
  • Romeu e Julieta (1594)
  • Ricardo II (1595)
  • Sonho de Uma Noite de Verão (1595)
  • Rei João (1596)
  • O Mercador de Veneza (1596)
  • Henrique IV (1597)
  • Love’s Labour’s Lost (1598)
  • Henrique V (1598)
  • Muito Barulho Em Torno de Nada (1598)
  • Como Quiserdes (1599)
  • As Alegres Comadres de Windsor (1600)
  • Júlio César (1600)
  • Hamlet (1601)
  • Noite de Reis (1602)

Quem não se lembra de “Romeu e Julieta”?

Aaaaah… Essa foi a primeira grande obra de Shakespeare. A transformação de um poema narrativo de Arthur Brooke, que deu luz a mais célebre de todas as tragédias de amor. É uma das mais famosas obras do dramaturgo.

“Hamlet” (Hamlet, príncipe da Dinamarca) é uma obra ostensivamente filosófica. Em seus monólogos de Hamlet todos os valores da Renascença e da condição humana, são postos em dúvida.

Na frase “Ser ou não ser, eis a questão”, que eu citei logo na primeira linha do nosso post, Hamlet quer dormir e sonhar, todavia indaga se o sonho da morte não será um sonho como os outros.

Hesitante entre a fria execução de uma vingança e o sentimento de piedade, Hamlet rebela-se contra o destino. Essa tragédia, da dúvida e do desespero, é também uma das obras mais famosas de autor.

Segunda fase (1603-1610)

Na segunda fase, Shakespeare é o dramaturgo barroco das tragédias grandiosas e das comédias amargas. Em 1603, torna-se sócio do Globe Theatre. São dessa época as peças:

  • Tudo é Bom Se Acaba Bem (1603)
  • Medida Por Medida (1603)
  • Othello (1604)
  • Macbeth (1606)
  • Rei Lear (1607)
  • Antônio & Cleópatra (1607)
  • Coriolano (1607)
  • Cimbelino (1610)

Shakespeare foi magistral no trato dos personagens que povoaram seu mundo. Nas suas obras, o autor soube criar criminosos traiçoeiros.

Destaco aqui, a obra “Otelo”, o Mouro de Veneza, “Iago” é, entre todos os criminosos do dramaturgo, o mais diabólico.

“Macbeth” é o resumo da ambição e do remorso, sendo considerada a obra mais trágica do autor.

Terceira fase (1610-1616)

E na última fase de suas obras, Shakespeare opta por peças menos trágicas, com desfecho conciliatório, entre elas:

  • A Tempestade (1611)
  • Henrique VIII (1613) (escrita em parceria com John Flecher)

Características da Obra de William Shakespeare

Carregue um vasto dicionário no seu bolso

Shakespeare era um belo de um dicionário!

Se eu conseguisse criar tantos verbetes como ele, já lançaria o novo Aurélio, quer dizer, o dicionário Maduh. Revisado e atualizado! Hahaha!

Em toda a sua obra, Shakespeare usou 28.829 palavras diferentes, o que faz alguns pesquisadores sugerirem que o escritor tinha um vocabulário de cerca de 100 mil palavras, o maior de todos os tempos.

Para chegar nesse patamar, o escritor não só revolucionou a literatura como também inventou uma porção de palavras novas, como “addiction” (“vício”), escrita pela primeira vez em Otelo, o Mouro de Veneza; “obscene” (“obsceno”), presente em Trabalhos de Amores Conquistados ou “lonely” (“solitário”), em Coriolano.

As expressões “Knock knock! Who’s there?” (“Toc toc! Quem bate?”) e “Break the ice” (“Quebrar o gelo”) também foram invenções do escritor, e apareceram pela primeira vez em Macbeth e A Megera Domada, respectivamente.

Como eu já disse, os textos de Shakespeare são atemporais, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico.

Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

Os temas tinham um fio em comum, apesar de penderem para uma rústica e pesada ótica. Abordando o sentimentalismo pessoal, o amor como destruição e questões que abrangiam relações carnais (sempre implícitas) e sociais.

O escritor influenciou quase tudo o que podemos ver na literatura moderna. A forma de desenvolvimento das personagens é, sobretudo, sua principal característica.

Personagens marcadas pelo individualismo. A linha sucessória do que se nota nas obras é a marca de uma personalidade única nas criações do dramaturgo. Com supressões e o individual como marcação do pessoal, as personagens apresentavam traços perenes e marcantes.

Um autor que faz do indivíduo (seu personagem) um teatro.

Você pode ver isso com a traição em MacBeth, a inocência de Ofélia e a indecisão de Hamlet.

Todos esses personagens se caracterizavam por ter em si a apropriação de uma história que circundava a trama principal. Essa era a essência de William Shakespeare.

Conclusão

Anotou tudo? Então vamos fazer um checklist para ver se você não esqueceu de algo:

  1. Você sabe quem foi William Shakespeare?
  2. Conheceu um pouco da sua história de vida?
  3. Sabe como ele começou seus trabalhos, bem como terminou-os?
  4. Sabe classificar a sua obra?
  5. Você sabe identificar as principais características de sua obra?

Se você sabe tudo isso, então ótimo, você está bem! Se não…Volte, releia o post e faça suas anotações! Não se esqueça de sempre revisar este conteúdo ok?

Beijinhos e até a próxima!

 

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